Marinha
assina nesta quinta-feira contrato para construir navios em Itajaí
Corveta Barroso (foto: Marinha do Brasil)

Corveta Barroso (foto: Marinha do Brasil)
A Marinha do Brasil assina nesta
quinta-feira (5), no Rio de Janeiro, o contrato com o consórcio
Águas Azuis, que venceu a licitação para construir quatro navios
militares. As embarcações, do tipo corveta, serão produzidas no
estaleiro Oceana, em Itajaí. O contrato é estimado em US$ 1,6
bilhão – um projeto que promete dar nova vida à indústria de
construção naval, movimentar empregos e uma cadeia de suprimentos
pelo Estado.
A expectativa era que o contrato
fosse assinado ainda no ano passado, mas uma denúncia do Sindicato
das Indústrias Metelúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de
Pernambuco, que questionou a licitação ao Tribunal de Contas da
União (TCU), atrasou o processo. No fim de novembro, a representação
foi arquivada.
A assinatura, no entanto, dependia
do alinhamento de uma série de itens. Não é um contrato comum: a
Marinha escolheu o projeto da corveta alemã Mekko 100, e adaptou os
itens da embarcação, um a um, às necessidades brasileiras.
A construção dos navios prevê
transferência de tecnologia entre Alemanha e Brasil - o consórcio
Águas Azuis é capitaneado pela Thyssenkrupp e pela Embraer.
Os inúmeros detalhes fizeram com
que a data de assinatura fosse alterada mais de uma vez. Na
segunda-feira (02), a Emgepron, empresa de projetos da Marinha,
chegou a informar à coluna que o contrato só seria assinado no dia
20 de março. Mas o envio dos convites, nesta terça, confirmou a
cerimônia para esta quinta.
O local escolhido foi o Arsenal da
Marinha, que fica na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro.
Empregos
A construção das corvetas deve
gerar 2 mil vagas de emprego diretas em Itajaí, e até 8 mil vagas
indiretas. A expectativa é que a contratação ocorra em 2021,
quando o projeto executivo das embarcações estiver concluído.
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