Ortigueira ( PARANÀ) vai soltar 3,6 milhões de Aedes aeypti estéreis

 




Os machos do Aedes aegypti não picam, não se alimentam de sangue e não transmitem doenças. Ao serem liberados, eles procurarão as fêmeas para se reproduzir. Os ovos que surgirem não produzirão novos mosquitos. O Aedes aegypti é transmissor da dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela.

Ortigueira foi escolhida em razão dos números de casos de dengue registrados nos últimos anos. Em 2020, o município contabilizou 120 confirmações da doença, o que representa um aumento de 76% em relação aos 29 casos de 2019. De acordo com boletim da Vigilância Epidemiológica do município divulgado nesta sexta-feira (20), atualmente há apenas três notificações de dengue, todas negativas.

Cerca de 50 servidores da Secretaria Municipal de Saúde, que atuam como Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias, estarão à disposição para atuar no desenvolvimento do projeto.

A intenção com essa nova técnica é termos uma ação ainda mais forte no combate à proliferação dos mosquitos, com todo o respeito ao meio ambiente e cuidado em relação à saúde da comunidade”, afirma o secretário municipal de Saúde, Francisco Leônidas Carneiro Jr.

Piloto

A soltura dos mosquitos estéreis foi aplicada como projeto piloto em Jacarezinho (PR), nos bairros Aeroporto, Novo Aeroporto e Vila Leão, e teve redução de mais de 90% na população de Aedes aegypti na área tratada. A aplicação ocorreu entre setembro de 2018 e abril de 2019. No momento, a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná avalia o resultado para desenvolver o projeto em mais cidades do Estado.

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